sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sem se livrar das dores, Luis Fabiano pede e Tricolor opta por cirurgia


Atacante é operado para raspagem em tendão do joelho direito. Desde que chegou ao São Paulo, em março, o Fabuloso vinha sofrendo com a fibrose


Contratado no fim de março, o atacante Luis Fabiano ainda nem reestreou pelo São Paulo e soube nesta sexta-feira que vai demorar mais um tempo para vestir novamente a camisa do Tricolor. Sem conseguir se livrar das dores atrás do joelho direito, o jogador cansou de esperar pela melhora com o tratamento convencional e foi operado na tarde desta sexta-feira pelo médico Rene Abdalla no Hospítal do Coração, localizado no Paraíso, Zona Sul da Capital paulista.
O problema de Luis Fabiano ainda é decorrente de quando ele estava na Espanha, defendendo o Sevilla, e rompeu - dia 6 de março - o tendão do músculo semitendineo, que vai do posterior da coxa ao joelho. O Fabuloso convive diariamente com as dores, classificadas de “insuportáveis” por ele mesmo, por conta de uma fibrose no local, decorrente da cicatrização. Quando faz esforço, a fibrose sangra e provoca a dor, refletida atrás do joelho.
Quando foi contratado, Luis Fabiano tinha a expectativa de estrear no dia 27 de abril, contra o Goiás, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Depois, sempre por conta das dores, a previsão passou para 4 de maio, no duelo com o Avaí pelas quartas de final da mesma competição. De novo, retorno adiado. Naquela ocasião, o médico José Sanchez já começou a cogitar a hipóteses de uma intervenção cirúrgica para fazer uma raspagem no local. A ideia seria esperar 20 dias.
O atacante treinou em campo normalmente na segunda e na terça-feira, no CT da Barra Funda. Otimista, a comissão técnica planejava marcar sua volta aos campos para o jogo com o Figueirense, dia 28 de maio no Morumbi, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, após os trabalhos de quarta e quinta, ele reclamou novamente de dores no local. Nesta sexta, após novo exame, o jogador não aguentou mais esperar, procurou o departamento médico e disse que as partes deveriam pensar na cirurgia. A palavra final, no entanto, foi do médico Rene Abdala, que operou o Fabuloso. O procedimento cirúrgico durou 40 minutos.
- A cirurgia foi ótima, solucionou a lesão e a recuperação dependerá da evolução diária do jogador - disse Abdala.
- Ele se sentiu muito bem no início da semana, mas terminou os treinos de quarta e quinta reclamando de dor. Hoje, acordou bem e apesar de fazer todos os movimentos e sabermos que isso poderia evoluir bem, ele pediu para adotarmos a solução mais rápida. Decidimos então por fazer uma limpeza cirúrgica - explicou o médico são-paulino José Sanchez.
José Sanchez disse que não houve erro por parte dos departamentos médicos do Sevilla-ESP, que optou pelo tratamento convencional no início, e do São Paulo, que deu sequência ao que estava sendo feito.
- Essa lesão não é grave, mas é muito rara. Em 26 anos no São Paulo, nunca peguei um caso como esse. Conversei com colegas, procuramos opiniões. Como não tínhamos experiência nesse problema antes, resolvemos optar pela recuperação clínica. No entanto, as coisas não evoluíram como esperávamos. Mas não temos nada a reclamar do Sevilla - ressaltou.
A operação e o prazo de recuperação
Na cirurgia, comandada pelo especialista Rene Abdala no Hospital do Coração, o músculo semitendineo foi ligado ao semimembranoso para evitar que o problema se repita.
O médico do clube, José Sanchez, prefere não falar em um novo prazo. Em três semanas, o jogador será reavaliado e, aí sim, o departamento deve ter um quadro mais claro da situação. Ele terá alta neste sábado, ficará em repouso absoluto em casa e, na segunda, iniciará tratamento no Reffis. Nas próximas duas semanas, ele terá auxílio de muletas e não poderá encostar o pé no chão. Na terceira semana, o camisa 9 começará a fisioterapia.
- Daqui a três semanas vamos marcar uma nova conversa com vocês e vamos colocar a evolução até essa data e dizer quando ele voltará. Decidimos fazer assim para não causar ansiedade nele - explicou Sanchez.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Deputados vão à Cracolândia, mas não descem do ônibus


Um grupo de deputados federais da Comissão de Combate às Drogas veio nesta quinta-feira (19) a São Paulo para ver de perto a região no Centro que ficou conhecida como Cracolândia.
Há dois meses, eles se reúnem com especialistas em prevenção, repressão e tratamento. Mas para os 21 deputados federais que desembarcaram em São Paulo a viagem à Cracolânida era o ponto alto no roteiro da comissão do combate ao crack e outras drogas. “Essa é a maior Cracolândia do Brasil. Então, emblematiza a visita a todas as cracolândias do Brasil”, diz o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS).
Na primeira parada da comitiva, a ação estava na tela. Policiais do 3º DP, responsáveis pela região de consumo de crack mais famosa do país, mostraram flagrantes de tráfico e responderam perguntas. Depois da visita à delegacia e da conversa com os policiais, os deputados foram conhecer de perto a realidade da Cracolândia, para onde seguiram de ônibus.
O veículo, protegido por policiais do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), passou a um ritmo seguro pelas ruas do Centro. O que era visto pela janela impressionava os deputados.
“O Brasil não pode mais suportar esse inferno que as pessoas estão vivendo e aumentando”, diz a deputada federal Sandra Rosado (PSB-RN).
A realidade no lugar realmente tem pressa e exige medidas urgentes para que um dia se torne apenas lembrança de uma viagem. O Denarc fez uma proposta aos deputados de criar uma lei que permita a internação compulsória de usuários reincidentes de drogas. Atualmente, só pode ser tratado quem quiser.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

UBI recebe Jornadas de Medicina Desportiva

Cândido Barbosa participa esta sexta-feira, dia 20 de Maio, nas Jornadas de Medicina Desportiva organizadas pelo núcleo de estudantes da Medicina (MedUbi) da universidade da Beira Interior.

Praticamente em final de carreira, o ciclista português, estará na iniciativa em representação do Movimento Nacional de Prevenção das Lesões no Desporto, para participar nas jornadas “Exercício é Saúde”, que terão lugar no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde. A iniciativa vai reunir um vasto conjunto de médicos, especialistas em Medicina Desportiva, e diversos investigadores naquela área. Para além de Cândido Barbosa, o Movimento estará também representado pelo médico Ângelo Bastos. Para além destes oradores, o evento conta ainda com a presença de Daniel Marinho, docente no departamento de Ciências do Desporto da UBI, Jaime Milheiro, médico da equipa de ciclismo profissional da Barbot, Luís Taborda Barata, médico especialista em imunoalergologia, Marco Monteiro, do Programa de Exercício para Mulheres entre os 40 e os 64 anos, Mário Marques, especialista em Treino e Avaliação da Força no Idoso e Vitor Machado Reis, ex-treinador de atletismo com presença em três Olimpíadas. Assegurada, está também, a participação do médico Basil Ribeiro, director da revista Medicina Desportiva Informa e autor dos livros “Calor, Fadiga e Hidratação”, “O treino do Músculo” e “Sida e Desporto”. As Jornadas de Medicina Desportiva da Covilhã, têm a sessão de abertura marcada para as 9 horas e vão decorrer durante todo o dia na Faculdade de Ciências do Desporto, na Universidade da Beira Interior.

Cochilo de Valdivia em fisioterapia irritou palmeirenses



As críticas de Arnaldo Tirone em entrevista ao “Jornal da Tarde”  fizeram com que mais gente no Palmeiras abrisse a boca para mostrar sua insatisfação com o chileno, mas longe dos microfones.
Um dos motivos de reclamação é o comportamento do atacante durante as sessões de fisioterapia. Pelo menos uma vez, ele foi dispensado e orientado a voltar para casa no meio da sessão. Isso porque dormiu na maca enquanto deveria fazer o trabalho solicitado pelos fisioterapeutas.
 A conclusão é que o chileno chegava cansado demais para se tratar no clube. Ou seja, não estava descansando o suficiente em casa. Ouvi o mesmo relato de duas pessoas.
Outro lado
Na segunda-feira, tentei falar com Valdivia sobre sua situação no clube por meio da assessoria de imprensa do Palmeiras. Na terça, recebi a resposta de que ele não falaria.
Depois de a primeira versão do post ser publicada, recebi o telefonema do médico Rubens Sampaio, do Palmeiras. Ele me disse que isso não acontece só com Valdivia. Afirmou que em algumas sessões de fisioterapia, como massagens e choques, é normal alguns jogadores dormirem.
“Não tenho queixas em relação ao comportamento do Valdivia. E nunca o mandamos de volta para casa por não estar em condições de participar da fisioterapia”, declarou Sampaio.

Spa contra os efeitos do câncer

No pós-operatório, tratar pacientes de câncer com fisioterapia e terapias complementares, como argila e pedras quentes, melhora o controle da dor, diminui os efeitos colaterais da quimioterapia e combate a fadiga, o estresse e a depressão


"Isso não é uma sala de fisio, parece um spa!", disse a professora Evelise Feres ao entrar no recinto onde fez oito sessões de fisioterapia integrada com massagem e pedras quentes, no Instituto Paulista de Cancerologia (IPC). Ela teve um tumor benigno na tireóide e precisou retirar esta glândula quase que inteira. A posição na qual Evelise ficou durante a cirurgia era muito incômoda, provocou muita dor no maxilar e comprometeu toda a musculatura do pescoço. Foi numa sala com cama quente, música relaxante e aromaterapia que a professora passou por drenagem linfática para tirar o líquido que se concentra na área afetada, massagem para não formar fibrose no local da cirurgia e para soltar a musculatura do pescoço. No fim das sessões, pedras quentes nas costas. Ela considera que todos esses cuidados, além da fisio em si, ajudaram em sua recuperação: em apenas quatro sessões, seu pescoço já havia voltado ao normal. A aplicação de argila contribuiu para a cicatrização ser rápida. "Eu não tive câncer (o tumor era benigno), mas imagino que para quem tem, além do problema físico, existe o emocional. Aquele tratamento ajuda muito na recuperação", diz. Segundo ela, deveria ser essencial para quem passa por um estresse como esse. 

O leitor pode estar se perguntando o que tem a ver pedras quentes com câncer... A mistura de quimioterapia, radioterapia, fisioterapia e terapias complementares – além de acompanhamento odontológico e psicológico – faz parte de um tratamento integrado da oncologia, muito comum nos Estados Unidos, mas pouco conhecido e realizado no Brasil. Ele não só combate o tumor, como também presta cuidado ao estado psicológico do paciente. Foi em dois centros de referência em câncer americanos, o MD Anderson Cancer Center, em Houston, e o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, que o cirurgião oncológico Ricardo Antunes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, conheceu e vivenciou a integração entre os tratamentos tradicionais e as terapias complementares. Em 2004, Antunes implementou essa visão holística no IPC, onde é diretor. Agora, além da fisioterapia, os pacientes também têm acesso a pedras quentes, argila e hidratação facial e corporal. 

Apesar de não existirem pesquisas suficientes para comprovar os benefícios reais dessas terapias no tratamento oncológico, Antunes comprova na clínica algumas evidências descritas em trabalhos científicos. Esse tratamento integrado melhora o controle da dor, diminui os efeitos colaterais da quimioterapia e radiotrerapia (como náuseas, vômitos, cansaço e queda da imunidade), afasta a depressão, combate a fadiga (falta de fome, apatia, isolamento) e melhora a qualidade de vida do paciente – muito prejudicada pelo estresse psicológico causado pela doença e por suas consequências físicas. "O câncer provoca uma falta de qualidade de vida que pode ser resgatada. Mas jamais com tratamentos tradicionais de protocolo", afirma o médico. "Tudo o que é crônico é difícil de lidar porque não tem recurso terapêutico", diz, sobre a falta de esperança em pacientes em estágio avançado da doença. "Hoje eu vejo a diferença que isso (terapias complementares) faz. Os resultados já justificam a continuidade deste trabalho", afirma. 

Priscilla Mendoza, fisioterapeuta, explica que as pedras quentes ajudam a soltar a musculatura, muitas vezes enrijecida pela tensão provocada pela cirurgia, melhoram a circulação e relaxam. Já a argila ajuda na cicatrização, é usada na região da radioterapia, que fica queimada, e também hidrata a pele, que geralmente fica ressecada por ação da quimio. Este último benefício também é alcançado pela hidratação facial e corporal. "Essas terapias diminuem a dor, promovem relaxamento e aumentam a confiança dos pacientes. Eles saem daqui mais leves, e voltam rapidamente às suas atividades normais", afirma Priscilla. Essa teoria é confirmada pelo comerciante Sérgio Luisi, que descobriu estar com câncer na língua durante as sessões de quimioterapia para um recém descoberto câncer no intestino. Ele se submeteu, em março, a um esvaziamento cervical para retirar gânglios do pescoço. Hoje diz que está "praticamente zerado". Além de drenagem linfática no pescoço, que ficou inchado, ele recebia massagem e pedras quentes. "Era relaxante, e aliviava qualquer coisa, inclusive a dor. Eu saía de lá renovado, desestressado", diz. Ele diz que o tratamento integrado contribuiu para sua recuperação: "80% dela foi em função disso". 

Segundo a fisioterapeuta, de 60% a 70% dos pacientes aderem ao tratamento integrado. Esse número não alcança 100%, de acordo com Ricardo Antunes, porque essas terapias não são cobertas pelos planos e seguros de saúde. O valor relativamente baixo se comparado ao mercado (a sessão de 1h custa R$ 50 no pacote com oito sessões) não incentiva todos os pacientes. Para o oncologista, existe a necessidade de se ampliar o acesso populacional às terapias complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). "Se isso muda a sobrevida do paciente, ninguém vai ter essa resposta. O que tem de certo é que isso muda a vida dos pacientes com câncer. Isso faz com que eles revivam, que tenham estímulo", afirma.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Recrutamento - Fisioterapeuta Dermato-Funcional (Porto)

A Belpac é uma empresa centrada nos sectores da Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional mas que se encontra em fase de diversificação da sua actividade, estando a desenvolver projectos inovadores nomeadamente na área da Estética e Bem-Estar. É também objectivo da Belpac, fomentar o empreendedorismo do Fisioterapeuta, proporcionando-lhe uma actividade interessante dentro desta área.

Se tiver interesse em abraçar um projecto destes e se considerar que pode acrescentar valor à nossa empresa, envie-nos o seu Curriculum Vitae actualizado e com foto para:spadomus@belpac.pt, fazendo uma clara referência no “assunto” do e-mail a esta anúncio (colocar a palavra “Dermato-Funcional”)

Tipo contracto : Part-Time

Perfil pretendido:
1 – Licenciados em Fisioterapia
2 - Com formação e/ou experiência em clínicas de Fisioterapia Dermato-Funcional
3 – Disponibilidade para trabalhar em mais do que um espaço (Factor Eliminatório)
4 - Excelentes capacidades de comunicação
5 - Gosto pelo contacto com o cliente
6 - Boa apresentação
7 - Propriedade de aparelho portátil de cavitação e/ou rádio frequência.

A Belpac
www.belpac.pt

domingo, 15 de maio de 2011

Reforma psiquiátrica completa dez anos em meio a crítica


No mês passado, a lei que estabeleceu a reforma psiquiátrica no Brasil completou dez anos. A regra mudou a estrutura do atendimento em saúde mental e também abriu uma cisão entre os especialistas da área.
De um lado, entidades como a Associação Brasileira de Psiquiatria criticam a redução do número de leitos em hospitais psiquiátricos e o que chamam de visão ideológica dos transtornos mentais. Do outro, o Ministério da Saúde e o movimento de Luta Antimanicomial, cujo dia é comemorado na quarta-feira, se levantam contra o tratamento nos hospitais, tido como desumano e ineficaz.
Com a reforma, o atendimento foi transferido dos hospitais psiquiátricos para a rede extra-hospitalar, em especial, os Caps (Centros de Atenção Psicossocial). Em 2002, havia mais de 52 mil leitos em hospitais psiquiátricos no país. Hoje, segundo o Ministério da Saúde, são menos de 33 mil, mais a rede de 1.650 Caps e 571 residências terapêuticas.
Para Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, o saldo é negativo. "O doente foi despejado na rua."
Segundo ele, parte do problema foi transferido para as prisões. Silva estima que 12% da população carcerária tenha doença mental grave.
Para o psiquiatra Roberto Tykanori, coordenador técnico de saúde mental do ministério, a reforma ampliou o atendimento. "Antes, o acesso se resumia aos hospitais. Agora, a pessoa é atendida no ambiente em que vive, e não em um local isolado, segregador, cheio de desconhecidos."
"ERA TERRÍVEL"
Os Centros de Atenção Psicossocial já existiam antes da lei, mas passaram a ter um papel central no sistema. Nessas unidades, os pacientes são atendidos por médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.
José Rinaldo da Silva, 37, frequenta o Caps da Vila Brasilândia, em São Paulo, desde o ano passado. Portador de esquizofrenia e epilepsia, ele conta que já morou na rua e passou por 49 internações em hospitais: "Juquery, Pinel, Charcot, Vera Cruz, João de Deus...", enumera.
No Caps, ele recebe atendimento médico e participa de oficinas de arte. "Aqui, a gente fica aliviado. Antes, se eu via uma ambulância, já saía correndo, com medo de me internarem", diz. Aos 18 anos, ele passou seis meses no hospital psiquiátrico do Juquery, em Franco da Rocha (Grande São Paulo).
"Era terrível. Tinha briga na fila da comida, e aí eles amarravam, davam choque." O técnico Luiz Franco de Godoy, 57, tem transtorno bipolar e frequenta o mesmo Caps. "Aqui não é clausura. Tenho a liberdade de sair e voltar quando preciso."
Surto à noite
A maior parte dos Caps funciona só durante o dia. Na cidade de São Paulo, dos 65 Centros existentes, só seis têm atendimento 24 horas e leitos para internações curtas.
"Imagine um paciente que tem surto à noite. Ele acaba em prontos-socorros inadequados ou amarrado em casa", diz Valentim Gentil, professor de psiquiatria da Universidade São Paulo (USP).
Para o psiquiatra Emmanuel Fortes, do Conselho Federal da Medicina, não houve "reforma". "O que existe é uma atitude ideológica de negar a doença mental."
Fortes afirma que o fechamento de hospitais psiquiátricos extinguiu uma alternativa de tratamento especializado que os Caps não conseguem suprir.
Segundo ele, esses hospitais estão sendo sufocados por falta de recursos. Já na visão do psiquiatra Pedro Carneiro, do Instituto Sedes Sapientieae, médicos criticam a reforma porque com ela perderam o monopólio sobre o tratamento do doente mental.

Passar com médico, só pagando


Mesmo pagando o boleto do plano de saúde todo mês, os moradores do Grande ABC que precisam passar emconsulta com rapidez têm que desembolsar, no mínimo, R$ 120. Isso porque o agendamento com médicos especialistas demora até 90 dias. Entretanto, a espera cai para menos de sete dias quando o paciente paga pela consulta.
Clínicas consultadas pela equipe do Diário também fazem distinção entre os planos de saúde. Neste caso, quem tem planos baratos espera mais. Em alguns casos, a diferença chega a 21 dias na agenda do mesmoprofissional.
O tempo aumenta conforme a especialidade médica selecionada, mas ginecologistas, neurologistas e otorrinolaringologistas são os que têm menos horário nas agendas.
Para o especialista em saúde suplementar José Luiz Toro, o problema acontece por que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fiscaliza apenas um lado da situação, o das operadoras. "Hoje, o órgão regulamenta só os planos de saúde, não a atividade médico-hospitalar. A ANS não tem competência legal para mudar a agenda do médico", explica.
Sem qualquer norma para assegurar atendimentos rápidos, nem mesmo o Procon pode ajudar os consumidores. "Não temos qualquer poder de veto à agenda do médico, só se ficar provado que a demora aconteceu por preconceito, o que é praticamente inviável (de comprovar)", diz a diretora da instituição em Santo André, Ana Paula Satcheki.
Procuradas, as operadoras negaram qualquer cláusula contratual que especifique número de consultas mensais em uma rede credenciada e, caso o cliente enfrente a situação, deve notificar o grupo pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

sábado, 14 de maio de 2011

Pesquise preço antes de abastecer o carro!!! muito bom saber!!

Depois da disparada dos preços dos combustíveis, com a gasolina se aproximando dos R$ 3, houve uma queda e já é possível encontrar a gasolina por R$ 2,67. Já o etanol, após nova safra e pressão do governo, valor baixa para até R$ 1,90 em Fortaleza


Segue a lista de posto com os preços mais acessíveis:


 fonte: http://www.opovo.com.br/

TCU libera Governo de MT a adotar Organizações Sociais para gerenciar Saúde

O ministro-relator Ubiratan Aguiar do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que cabe ao Estado de Mato Grosso decidir “sobre qual a melhor forma de atendimento da população com relação aos serviços de saúde que se encontram sob sua esfera de atuação”. O despacho assinado pelo ministro e encaminhado esta semana para a Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi em reposta a representação feita pela Secretaria de Controle Externo no Estado de Mato Grosso (Sesex/MT) – braço do TCU no Estado - sobre possíveis irregularidades que poderiam ter havido em relação ao Chamamento Público feito pela SES, que culminou com a assinatura de contrato com o Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas) para gerenciar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande.
De acordo com trecho do despacho do ministro-relator, “o contrato de gestão com organizações sociais, caso seja respeitado o ordenamento jurídico vigente, pode ser uma das possíveis formas para o gestor público inovar (positivamente) na prestação de serviços à população”. “Não vislumbro a competência desta Corte de Contas para fiscalizar o Edital de Seleção nº 001/SES/MT/2011 [Chamamento Público]. A competência desta corte somente será materializada no momento em que tais recursos forem efetivamente utilizados”, escreveu o ministro-relator.
O contrato com o Ipas foi assinado no dia 28 de abril passado e terá duração de um ano. O IPAS habilitou-se por ter apresentado a melhor proposta técnica. Caberá ao instituto gerenciar, operacionalizar e executar serviços de saúde na unidade. O valor do contrato é de R$ 31 milhões, valor que inclui recursos na ordem de R$ 6 milhões para a aquisição de equipamentos. O contrato estabelece que quaisquer equipamentos que sejam adquiridos integrarão o patrimônio do Estado.
A representação da Sesex foi em decorrência de questionamentos feitos pelo Ministério Público por meio de medida cautelar preparatório de ação civil pública em relação a prazos para a apresentação de propostas e documentos. Mas a liminar deferida pelo juízo foi suspensa pelo Tribunal de Justiça. A 3ª Vara Federal também indeferiu liminar referente à ação protocolada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) que tentava impedir o Estado de celebrar contrato com Organização Social.
O Hospital Metropolitano, construído no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, terá 62 leitos (10 são de UTI) e quando estiver funcionando ajudará a desafogar a alta demanda nos pronto-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande. A unidade será referência nas especialidades de cirurgia geral, ortopédica e exames ambulatoriais, como endoscopia, colonoscopia, broncoscopia e outros.
Desde a assinatura do contrato, o Ipas passou a contar com um prazo de 45 dias para a instalação de equipamentos e para fazer a contratação de pessoal. A partir do terceiro mês de funcionamento, as metas contidas no contrato começaram a ser avaliadas por uma comissão especial. Entre as metas, está a realização de pelo menos 500 cirurgias por mês, além de um número determinado de exames e de internações. Entre os integrantes da comissão, estão representantes do Conselho de Saúde de Várzea Grande e da Câmara Municipal, que irão acompanhar e fiscalizar as ações pactuadas.

Conhecimento Científico entre Fisioterapeutas da América do Sul.


MENSAGEM DO PRESIDENTE
Caros fisioterapeutas e acadêmicos, 
No final de 2009 um grupo de Fisioterapeutas professores e pesquisadores se reuniu com o objetivo de viabilizar o desenvolvimento do Congresso Sul-Americano de Fisioterapia. Desde então, diversas ações foram realizadas para uma exemplar organização a fim de possibilitar conforto, lazer e integração do conhecimento científico entre Fisioterapeutas da América do Sul. Para estas proposições o Congresso tem como tema central “Evidências e Inovações na Fisioterapia” almejando promover o encontro mais importante que envolve estas discussões. Além disso, objetivamos motivar acadêmicos de Fisioterapia e Fisioterapeutas no desenvolvimento e utilização de novos equipamentos com respaldo científico.
Os Fisioterapeutas de diversos países da América do Sul procuram, cada vez mais, o aprimoramento sobre assistência e suporte técnico e utilizam um “leque” de trabalhos de destaque científico. Durante o Congresso Sul-Americano de Fisioterapia buscamos respaldar todos os participantes de uma atualizada estrutura do programa científico que tem a participação das personalidades mais relevantes em nosso meio. Além disso, por intermédio dos cursos, palestras, conferências e mesas redondas, oferecemo o aprimoramento das habilidades e competências do fisioterapeuta e acadêmicos com base em evidências. Sem esquecer as exposições de pôsteres que visam receber trabalhos de diversos países da América do Sul.
Desse modo, o Congresso Sul-Americano de Fisioterapia é um acontecimento especial que favorece o crescimento intelectual e proporciona a possibilidade de aproveitar o lazer da maravilhosa cidade de Armação dos Búzios, que reúne praias espetaculares e passeios incríveis, o que torna este Congresso um ideal programa científico e social.
Saudações científicas,
Silmar Silva Teixeira
Presidente do Congresso Sul-Americano de Fisioterapia – 2011

Surfista-fisioterapeuta passa na triagem e tira campeão brasileiro


Igor Morais arranca a segunda vaga nos últimos minutos, atrás de Simão Romão, e catarinense Jean da Silva fica fora do Rio Pro




Igor Morais, surfista que, pouco tempo atrás, tinha deixado o surfe em segundo plano. Pressionado pela família, Igor fez faculdade de Fisioterapia. Sua carreira nas categorias amadoras não teve lá muito destaque – os pais não gostavam muito que ele faltasse aulas para competir
- Acabei não disputando muitos campeonatos e não conseguia seguir os circuitos. Comecei a cursar faculdade, mas na metade do curso já sabia que eu queria mesmo ser surfista profissional.
Igor chegou a exercer a profissão depois de se formar, em 2007. Dois anos depois, correu a perna europeia da divisão de acesso. No ano passado, venceu o circuito carioca e, por isso, ganhou vaga na triagem do Rio Pro.

Governo canandense contrata enfermeiros e fisioterapeutas brasileiros

O site Universia Brasil publicou:

Técnicos do Ministério da Saúde do Québec estão no Brasil para recrutar enfermeiros interessados em trabalhar na província canadense. A previsão é que nos próximos anos sejam abertas mais de110 mil vagas na área, com remuneração anual de US$ 41 mil a US$ 73 mil.



Os representantes do governo canadense começaram ontem um tour pelo Brasil para explicar os critérios de seleção, os processos de inscrição e seleção, bem como as características das cidades quebequenses. As apresentações serão realizadas na capital paulista (12 de abril), em Recife (14 de abril) e em Salvador (18 e 19 de abril).
Para participar das palestras é preciso se inscrever no site www.imigrarparaquebec.ca. 

E  ainda vai ter entrevista aqui em fortaleza.

Equipe médica quis internar Dilma em São Paulo

O Estado de S. Paulo
Diagnosticada com uma pneumonia, a presidente Dilma Rousseff contrariou recomendação dos médicos do Hospital Sírio Libanês, que sugeriram até uma internação, e manteve uma agenda agitada para uma convalescente.
A análise da agenda oficial de Dilma - a extraoficial não registra encontros com assessores - mostra um ritmo mais intenso do que o prescrito. No dia 2, mal havia desembarcado em Brasília da viagem a São Paulo, a presidente encontrou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Depois, foram mais nove reuniões com ministros, além de encontro com o presidente da Alemanha, Christian Wulff, e participação na Marcha dos Prefeitos. Apesar de cancelar a viagem ao Paraguai por motivos de saúde, a presidente reuniu-se nesta sexta-feira, 13, com o governador Eduardo Campos (PSB-PE).
Não bastasse isso, Dilma teria descuidado do sono e da alimentação. Os efeitos dessa rotina motivaram comentários sobre o abatimento de Dilma, principalmente na Marcha dos Prefeitos.

67 concursos públicos com inscrições abertas reúnem 14,3 mil vagas e salários chegam a R$ 21 mil; aproveite!

Pelo menos 67 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (9) e reúnem 14.353 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade.
Só a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) oferece o total de 1.890 vagas em 26 capitais do país. Os salários chegam a R$ 21.766,15 no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo.


Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Os órgãos que abrem inscrições nesta segunda são os seguintes: Prefeitura de Calçoene (AP), Prefeitura de Jandira (SP), Prefeitura de Pauliceia (SP), Prefeitura de Salinópolis (PA), Prefeitura de São José do Rio Preto (SP), Prefeitura de Taboão da Serra (SP), Prefeitura de Taubaté (SP) e Prefeitura de Vila Velha (ES).

País gasta menos com saúde que África

Levantamento anual da Organização Mundial da Saúde com dados de todos os países mostra que em 2008 o Brasil destinou apenas 6% de seu Orçamento para a área, índice inferior à média do continente africano; população arca com maior parte dos gastos


Nesse ponto, o Brasil está entre os 24 países que menos destinam recursos de seu Orçamento para o setor - apenas 6%. Embora tenha representado um salto em relação a 2000 (4,1%), o nosso índice é menos da metade da média mundial, de 13,9%.

cadê o valor aos profissionais de saúde, sem falar a falta de respeito a população!