quarta-feira, 15 de junho de 2011

Equoterapia traz benefícios para corpo e mente e ganha mais espaço


Derla Cardoso Agência BOM DIA08/06/2011 21:13

A adolescente Camila, de 12 anos, tem paralisia cerebral desde que nasceu. A mãe da menina, Rosane, contou que a menina já fez fisioterapia, hidroterapia, natação e tratamento fonoaudiológico. No entanto, nenhuma das atividades deu tanto resultado para a filha quanto a equoterapia.

“Além dela, trago a minha outra filha mais nova, a Sara, de 6 anos. Ela também tem paralisia desde que nasceu. As duas melhoraram  a postura e agora têm firmeza de tronco. Até mais felizes ficaram porque adoram o dia de vir para cá e montar na Panqueca”, explicou Rosane Lombardi Silva, de 47 anos.

Uma vez por semana, há seis meses, a dona de casa, que mora no bairro Parque Real, em Diadema, leva as duas meninas para passar uma hora com cavalos no Centro Hípico e Haras MD de São Bernardo. Além das meninas, mais 24 pessoas fazem o tratamento no local.

“Atendemos crianças especiais, adultos que sofreram acidentes ou problemas de saúde como derrames. Não é possível pensar em reabilitação sem trabalhar o psicológico e é isso que fazemos aqui”, explicou a psicóloga responsável, Silvia Lollini.

De acordo com  Silvia, o tratamento da equoterapia transforma a terapia em lazer e esporte. “Aqui ele não é paciente e sim praticante. Quando a pessoa senta num cavalo sente motivação, pois está no comando de uma animal enorme. É claro que não substitui a fisioterapia, mas é o melhor complemento que existe”, explicou a profissional que também é mãe do jovem Victor, de 19 anos, que é portador de necessidades especiais.

Quem também sentiu as mudanças sociais e psicológicas provocadas na filha pelo tratamento foi Teresa Polli Silva, de 46 anos. Segundo a dona de casa, o comportamento da criança mudou radicalmente. “Trago a minha filha Fabiana de 10 anos. Ela tem esquizofrenia infantil e foi diagnosticada há 5 anos. Antes ela era muito agitada e agressiva, mas agora está completamente diferente. Hoje, podemos ir ao shopping e frequentar outros lugares públicos sem problemas”, lembrou a mãe que paga R$ 180 para menina fazer a terapia.

Para a família de Marilza Montemor Dias, de 45 anos, a equoterapia sempre foi um sonho devido aos benefícios sociais que oferece. “Sempre tive dificuldades de encontrar um local para minha filha Janaina, de 19 anos, fazer. Ela tem deficiência intelectual desde pequena. Estou investindo, pois o tratamento é personalizado e ilimitado. Todos os tratamentos que ela já fez valeram a pena, mas aqui desenvolveu o lado pessoal dela”, explicou a funcionária pública.
Segundo a fisioterapeuta Paloma Tercitano da Silva, além dos benefícios sociais, os familiares observam as mudanças físicas. A marcha do cavalo proporciona equilíbrio, coordenação, noção espacial e melhoras na postura. “A primeira coisa nítida que é possível reparar é o controle de tronco. As crianças e adultos começam a sentar melhor, pois ficam com mais firmeza. Os músculos também ficam mais fortalecidos. Acho importante frisar que além de todos os ganhos físicos, os emocionais são os mais gratificantes.

Fonte:http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/56350/equoterapia+traz+beneficios+para+corpo+e+mente+e+ganha+mais+espaco

Exercício que ajuda a mulher a ter mais prazer sexual

Fisioterapia em musculatura na área vaginal auxilia a superar falta de desejo


Rio - Cerca de 35% das mulheres brasileiras sofrem de alguma disfunção sexual, entre elas falta de orgasmo, dor durante a relação sexual e o vaginismo, segundo dados da pesquisa Mosaico Brasil. E muitos destes problemas poderiam ser resolvidos com exercícios. Entretanto, não é qualquer musculação que vai melhorar a vida sexual delas.
 
Segundo especialistas, é preciso exercitar o lugar certo: o períneo, conjunto de músculos que começa no clitóris. Para isso, é utilizada a fisioterapia uroginecológica.
Foto: Divulgação
A fisioterapeuta realiza o tratamento em consultório. Com o tempo, paciente passa a se exercitar em casa | Foto: Divulgação
Indolor, a técnica, além de melhorar o desempenho e prazer sexual femininos, é usada para melhorar as outras disfunções do períneo, por exemplo, a incontinência urinária. 

Para mulheres a partir dos 40 anos de idade, este tipo de fisioterapia pode ser usado como forma de prevenção de tais problemas. De acordo com a fisioterapeuta especializada em uroginecologia, Mônica Lopes, tais exercícios, feitos em consultório, procuram aumentar o tônus da musculatura do períneo.

“Após um período de tratamento, os exercícios podem ser feitos em casa. Porém, como esta é uma musculatura que se cansa rápido, os movimentos devem ser feitos sempre com orientação médica”, pondera.

Períneo precisa ser exercitado sempre

O períneo é uma musculatura frágil, que precisa ser exercitada para desempenhar funções que vão além da garantia da qualidade do sexo. “Tônica, a musculatura ajuda a mulher a ter prazer maior por facilitar o contato entre a vagina e o pênis”, diz Mônica. “Além disso, é responsável pela sustentação das vísceras, como a bexiga, além de garantir a continência urinária e fecal”, completa.

A flacidez é a maior reclamação das pacientes que procuram seu consultório, mas outros problemas também podem lesionar o períneo e afastar da mulher o prazer sexual. “Além da flacidez pós-parto e aquela causada pela chegada da menopausa, o vaginismo, tensão grande da musculatura vaginal, e a vulvodínea, ardência na entrada da vagina, também tornam o sexo menos prazeroso”, exemplifica.

domingo, 12 de junho de 2011

Rei da Espanha deixa Barcelona após tratamento no joelho

O rei Juan Carlos da Espanha saiu neste domingo de uma clínica de Barcelona, onde durante uma semana participou de sessões de reabilitação depois de ser operado no joelho direito, anunciou a Casa Real.
"Sua Majestade o Rei viajará esta tarde de Barcelona para Madri, depois de concluir os primeiros dias de cuidados pós-operatórios e de fisioterapia intensiva, aos quais se submeteu na Clínica Planas durante uma semana", anunciou em um comunicado a Casa Real.
"Conclui assim a primeira fase de sua recuperação que, a partir deste momento e durante várias semanas, deve continuar com tratamento diário de fisioterapia em sua residência do Palácio de Zarzuela", em Madri, completou o comunicado.
Segundo a Casa Real, a recuperação do monarca é "muito satisfatória".
O Rei da Espanha, 73 anos, foi submetido em 3 de junho em uma clínica privada de Madri a uma artroplastia no joelho direito, uma operação na qual foi colocada uma prótese.
A Casa Real explicou anteriormente que a artoplastia, destinada a reestabelecer a mobilidade do joelho, foi necessária devido a "antigas lesões" provocadas pela prática de esportes, já que o monarca é praticante de vela e esqui.
Nascido em 5 de janeiro de 1938 em Roma, Juan Carlos foi proclamado rei da Espanha em 22 de novembro de 1975, dois dias depois da morte do ditador Francisco Franco, que o havia designado seu sucessor em 1969.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Servidores da Saúde de Cuiabá cobram 100% de aumento e ameaçam nova greve

Cerca de 5,6 mil servidores do setor da saúde da Capital ameaçam entrar em greve. Eles reivindicam 100% de aumento salarial e denunciam que há 14 anos não têm reposição e existem servidores recebendo abaixo do salário mínimo. Na próxima quinta-feira (9) haverá assembleia para avaliar a proposta do governo e o Sindicato dos Servidores Municipais de Cuiabá (Sispumc) não descarta o indicativo de greve. A redação do Plano de Cargos, Carreira e Salários apresentado pela Prefeitura retira benefícios, aponta a categoria.
Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, vigilantes, motoristas e médicos veterinários são alguns dos cargos que compõem o quadro do setor e ameaçam paralisar os serviços de saúde. Unidades como o Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Cuiabá (HMPSC) e Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) teriam suas atividades comprometidas. Médicos e odontólogos não participam da reivindicação, pois receberam reposição salarial recentemente. 

Prefeitura é condenada a destinar R$ 42 milhões à Saúde

Decisão é da Justiça Federal e foi motivada por desvios de verbas do SUS para outras áreas na gestão de Aldo Tinoco


APrefeitura de Natal terá de deslocar verbas de outras áreas administrativas para incluir no orçamento do próximo ano mais de R$ 42 milhões na pasta de Saúde. A medida será o cumprimento de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que verificou que o Município aplicou indevidamente em outras áreas os recursos destinados para ações e serviços de saúde, entre os anos de 1994 e 1996, durante a gestão do prefeito Aldo Tinoco.


Jean Valério: Município já vem aplicando valores acima do que é obrigado por lei Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
A ação foi ajuizada em 1997 pelo Ministério Público Federal MPF), motivada por irregularidades na gestão de recursos do SUS em Natal. Segundo a decisão judicial, o município desviou para fins diversos valores repassados através do SUS e por isso deve recompor o prejuízo causado à saúde pública local. Os valores foram empregados no pagamento de juros, de contratos de vigilância e locação e de gratificações de servidores, entre outros desvios constatados.

As contas analisadas na ação remetem ao período de dezembro de 1994 até agosto de 1996. Na época dos fatos, as irregularidades chegaram a ser objeto de Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal. A Justiça Federal no Rio Grande do Norte já havia condenado o município a recompor em R$ 3.783.732,54 à área de saúde. No entanto, o TRF, após apelação do MPF, aumentou para mais de R$ 14 milhões a quantia.

Para cumprir a determinação judicial, o Município de Natal precisa incluir no orçamento do próximo ano o montante indicado, que atualizado chega a exatos R$ 42.581.597,06, além dos valores já estabelecidos na Constituição para a saúde pública municipal. A condenação acaba de transitar em julgado, não cabendo recurso.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a ação já foi protocolada junto à Justiça e a decisão deverá ser cumprida até o final da atual gestão. O secretário municipal de comunicação, Jean Valério, afirma que o valor determinado já viria sendo restituído progressivamente, pois 21%, por mês, do orçamento total da prefeitura seriam destinados à Secretaria Municipal de Saúde, para serem investidos em ações voltadas a área.

Ainda segundo Valério, esse valor está 6% acima do que é determinado pela Constituição, que obriga o repasse de 15% para investimentos em saúde pública.

Esses 6% a mais injetados, a cada mês, ultrapassariam o valor de R$ 42 milhões, de acordo com o que foi ajuizado pelo MPF.

Falso professor de Educação Física é preso em academia de Niterói

Rio - Um falso professor de Educação Física e fisioterapeuta foi preso, na manhã desta terça-feira, em uma ação conjunta da Delegacia do Consumidor (Decon) e do Conselho de Educação Física do Estado do Rio de Janeiro em uma academia em Icaraí, área nobre de Niterói, na Região Metropolitana.
Marcel Ibañas, de 30 anos, atuava em cinco estabelecimentos da região e foi preso enquanto dava aulas na academia Vida Útil. Em um site de relacionamentos ele se dizia estudante de Educação e pós-graduado em Educação Física. Ele vai responder por exercício ilegal da profissão.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Células-tronco: paraplégico volta a mover pernas

PM está há 9 anos sem andar e foi submetido a transplante inédito



“Não me lembrava que eu era tão alto”. A declaração foi dada ontem pelo  primeiro paciente  transplantado de células-tronco do país. A cirurgia foi realizada há 30 dias no Hospital Espanhol, em Salvador. O PM, 47 anos, que não quis se identificar, está paraplégico há 9 anos, depois de ter sofrido um acidente, e não tinha movimentos da cintura para baixo. 

A técnica que deu movimentos ao PM consiste no implante de  células-tronco (do tipo mesenquimais) no local lesionado. No procedimento - inédito no mundo - as células foram retiradas, por meio de aspiração, da região da bacia do paciente. Em laboratório, elas se reproduziram e depois de quatro semanas foram reimplantadas no corpo no local  onde ocorreu a lesão. 

Segundo a fisioterapeuta responsável pela reabilitação, Cláudia Bahia, desde o transplante, o paciente conseguiu ampliar o volume da bexiga, de 45 ml para 300 ml, alcançou algum controle de funções, como a urina, e aumentou a massa muscular da perna e coxa. “Ele conseguiu ficar de pé no espaldar, que é um aparelho que lembra uma escada, e ganhou controle do tronco”, diz. Para o médico neurocirurgião  Marcos Vinicius Mendonça, embora os resultados tenham sido muito positivos, a equipe está muito consciente de que para comemorar o sucesso da técnica é preciso verificar esses mesmos êxitos nos outros pacientes submetidos ao transplante.
“Até o final do ano, nossa meta é conseguir repetir o procedimento em mais 15 pacientes”, pontua o médico. A pesquisa de transplante de células-tronco é financiada pelo Ministério da Saúde, tendo como parceiros a Fundação Oswaldo Cruz, o Hospital Espanhol e o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC).

Em recuperação, Luis Fabiano promete: 'Vou jogar em alto nível'

Enquanto mostra boa dose de paciência e segue trabalhando na fisioterapia para se recuperar o mais rápido possível da cirurgia sofrida em um tendão próximo ao joelho direito, o atacante Luis Fabiano faz planos no São Paulo. O camisa 9, que estreará ainda no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, acredita que vai conseguir driblar essa maré de azar e dar muitas alegrias ao torcedor são-paulino.



 Tenho uma expectativa de fazer grandes jogos, dar uma sequência e continuar minha história aqui. Eu sei o que tenho de fazer aqui. Sei também da expectativa de todos. Estou disposto a fazer tudo para voltar a jogar. É claro que a ansiedade existe e tenho de lidar com isso, afinal nunca havia sofrido uma lesão grave na carreira. Vou voltar a jogar em alto nível – afirmou o Fabuloso, em entrevista ao site oficial do clube do Morumbi.
Nesta segunda-feira, o jogador manteve sua rotina de trabalhos no Reffis. No fim desta semana, o médico José Sanchez vai reexaminar o jogador e poderá dar uma previsão mais exata do tempo em que ele poderá finalmente fazer a sua reestreia com a camisa do time do Morumbi.
Luis Fabiano tem 160 jogos disputados e 118 jogos marcados pelo Tricolor. Contratado no dia 11 de março, ele foi apresentado no dia 29 do mesmo mês, em grande festa no estádio do Morumbi. Desde então, ele tenta se recuperar para poder jogar. Depois de várias tentativas sem sucesso, já que as dores permaneciam no joelho direito por causa de uma fibrose, partiu então para uma solução mais drástica, que foi a cirurgia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sem se livrar das dores, Luis Fabiano pede e Tricolor opta por cirurgia


Atacante é operado para raspagem em tendão do joelho direito. Desde que chegou ao São Paulo, em março, o Fabuloso vinha sofrendo com a fibrose


Contratado no fim de março, o atacante Luis Fabiano ainda nem reestreou pelo São Paulo e soube nesta sexta-feira que vai demorar mais um tempo para vestir novamente a camisa do Tricolor. Sem conseguir se livrar das dores atrás do joelho direito, o jogador cansou de esperar pela melhora com o tratamento convencional e foi operado na tarde desta sexta-feira pelo médico Rene Abdalla no Hospítal do Coração, localizado no Paraíso, Zona Sul da Capital paulista.
O problema de Luis Fabiano ainda é decorrente de quando ele estava na Espanha, defendendo o Sevilla, e rompeu - dia 6 de março - o tendão do músculo semitendineo, que vai do posterior da coxa ao joelho. O Fabuloso convive diariamente com as dores, classificadas de “insuportáveis” por ele mesmo, por conta de uma fibrose no local, decorrente da cicatrização. Quando faz esforço, a fibrose sangra e provoca a dor, refletida atrás do joelho.
Quando foi contratado, Luis Fabiano tinha a expectativa de estrear no dia 27 de abril, contra o Goiás, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Depois, sempre por conta das dores, a previsão passou para 4 de maio, no duelo com o Avaí pelas quartas de final da mesma competição. De novo, retorno adiado. Naquela ocasião, o médico José Sanchez já começou a cogitar a hipóteses de uma intervenção cirúrgica para fazer uma raspagem no local. A ideia seria esperar 20 dias.
O atacante treinou em campo normalmente na segunda e na terça-feira, no CT da Barra Funda. Otimista, a comissão técnica planejava marcar sua volta aos campos para o jogo com o Figueirense, dia 28 de maio no Morumbi, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, após os trabalhos de quarta e quinta, ele reclamou novamente de dores no local. Nesta sexta, após novo exame, o jogador não aguentou mais esperar, procurou o departamento médico e disse que as partes deveriam pensar na cirurgia. A palavra final, no entanto, foi do médico Rene Abdala, que operou o Fabuloso. O procedimento cirúrgico durou 40 minutos.
- A cirurgia foi ótima, solucionou a lesão e a recuperação dependerá da evolução diária do jogador - disse Abdala.
- Ele se sentiu muito bem no início da semana, mas terminou os treinos de quarta e quinta reclamando de dor. Hoje, acordou bem e apesar de fazer todos os movimentos e sabermos que isso poderia evoluir bem, ele pediu para adotarmos a solução mais rápida. Decidimos então por fazer uma limpeza cirúrgica - explicou o médico são-paulino José Sanchez.
José Sanchez disse que não houve erro por parte dos departamentos médicos do Sevilla-ESP, que optou pelo tratamento convencional no início, e do São Paulo, que deu sequência ao que estava sendo feito.
- Essa lesão não é grave, mas é muito rara. Em 26 anos no São Paulo, nunca peguei um caso como esse. Conversei com colegas, procuramos opiniões. Como não tínhamos experiência nesse problema antes, resolvemos optar pela recuperação clínica. No entanto, as coisas não evoluíram como esperávamos. Mas não temos nada a reclamar do Sevilla - ressaltou.
A operação e o prazo de recuperação
Na cirurgia, comandada pelo especialista Rene Abdala no Hospital do Coração, o músculo semitendineo foi ligado ao semimembranoso para evitar que o problema se repita.
O médico do clube, José Sanchez, prefere não falar em um novo prazo. Em três semanas, o jogador será reavaliado e, aí sim, o departamento deve ter um quadro mais claro da situação. Ele terá alta neste sábado, ficará em repouso absoluto em casa e, na segunda, iniciará tratamento no Reffis. Nas próximas duas semanas, ele terá auxílio de muletas e não poderá encostar o pé no chão. Na terceira semana, o camisa 9 começará a fisioterapia.
- Daqui a três semanas vamos marcar uma nova conversa com vocês e vamos colocar a evolução até essa data e dizer quando ele voltará. Decidimos fazer assim para não causar ansiedade nele - explicou Sanchez.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Deputados vão à Cracolândia, mas não descem do ônibus


Um grupo de deputados federais da Comissão de Combate às Drogas veio nesta quinta-feira (19) a São Paulo para ver de perto a região no Centro que ficou conhecida como Cracolândia.
Há dois meses, eles se reúnem com especialistas em prevenção, repressão e tratamento. Mas para os 21 deputados federais que desembarcaram em São Paulo a viagem à Cracolânida era o ponto alto no roteiro da comissão do combate ao crack e outras drogas. “Essa é a maior Cracolândia do Brasil. Então, emblematiza a visita a todas as cracolândias do Brasil”, diz o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS).
Na primeira parada da comitiva, a ação estava na tela. Policiais do 3º DP, responsáveis pela região de consumo de crack mais famosa do país, mostraram flagrantes de tráfico e responderam perguntas. Depois da visita à delegacia e da conversa com os policiais, os deputados foram conhecer de perto a realidade da Cracolândia, para onde seguiram de ônibus.
O veículo, protegido por policiais do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), passou a um ritmo seguro pelas ruas do Centro. O que era visto pela janela impressionava os deputados.
“O Brasil não pode mais suportar esse inferno que as pessoas estão vivendo e aumentando”, diz a deputada federal Sandra Rosado (PSB-RN).
A realidade no lugar realmente tem pressa e exige medidas urgentes para que um dia se torne apenas lembrança de uma viagem. O Denarc fez uma proposta aos deputados de criar uma lei que permita a internação compulsória de usuários reincidentes de drogas. Atualmente, só pode ser tratado quem quiser.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

UBI recebe Jornadas de Medicina Desportiva

Cândido Barbosa participa esta sexta-feira, dia 20 de Maio, nas Jornadas de Medicina Desportiva organizadas pelo núcleo de estudantes da Medicina (MedUbi) da universidade da Beira Interior.

Praticamente em final de carreira, o ciclista português, estará na iniciativa em representação do Movimento Nacional de Prevenção das Lesões no Desporto, para participar nas jornadas “Exercício é Saúde”, que terão lugar no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde. A iniciativa vai reunir um vasto conjunto de médicos, especialistas em Medicina Desportiva, e diversos investigadores naquela área. Para além de Cândido Barbosa, o Movimento estará também representado pelo médico Ângelo Bastos. Para além destes oradores, o evento conta ainda com a presença de Daniel Marinho, docente no departamento de Ciências do Desporto da UBI, Jaime Milheiro, médico da equipa de ciclismo profissional da Barbot, Luís Taborda Barata, médico especialista em imunoalergologia, Marco Monteiro, do Programa de Exercício para Mulheres entre os 40 e os 64 anos, Mário Marques, especialista em Treino e Avaliação da Força no Idoso e Vitor Machado Reis, ex-treinador de atletismo com presença em três Olimpíadas. Assegurada, está também, a participação do médico Basil Ribeiro, director da revista Medicina Desportiva Informa e autor dos livros “Calor, Fadiga e Hidratação”, “O treino do Músculo” e “Sida e Desporto”. As Jornadas de Medicina Desportiva da Covilhã, têm a sessão de abertura marcada para as 9 horas e vão decorrer durante todo o dia na Faculdade de Ciências do Desporto, na Universidade da Beira Interior.

Cochilo de Valdivia em fisioterapia irritou palmeirenses



As críticas de Arnaldo Tirone em entrevista ao “Jornal da Tarde”  fizeram com que mais gente no Palmeiras abrisse a boca para mostrar sua insatisfação com o chileno, mas longe dos microfones.
Um dos motivos de reclamação é o comportamento do atacante durante as sessões de fisioterapia. Pelo menos uma vez, ele foi dispensado e orientado a voltar para casa no meio da sessão. Isso porque dormiu na maca enquanto deveria fazer o trabalho solicitado pelos fisioterapeutas.
 A conclusão é que o chileno chegava cansado demais para se tratar no clube. Ou seja, não estava descansando o suficiente em casa. Ouvi o mesmo relato de duas pessoas.
Outro lado
Na segunda-feira, tentei falar com Valdivia sobre sua situação no clube por meio da assessoria de imprensa do Palmeiras. Na terça, recebi a resposta de que ele não falaria.
Depois de a primeira versão do post ser publicada, recebi o telefonema do médico Rubens Sampaio, do Palmeiras. Ele me disse que isso não acontece só com Valdivia. Afirmou que em algumas sessões de fisioterapia, como massagens e choques, é normal alguns jogadores dormirem.
“Não tenho queixas em relação ao comportamento do Valdivia. E nunca o mandamos de volta para casa por não estar em condições de participar da fisioterapia”, declarou Sampaio.

Spa contra os efeitos do câncer

No pós-operatório, tratar pacientes de câncer com fisioterapia e terapias complementares, como argila e pedras quentes, melhora o controle da dor, diminui os efeitos colaterais da quimioterapia e combate a fadiga, o estresse e a depressão


"Isso não é uma sala de fisio, parece um spa!", disse a professora Evelise Feres ao entrar no recinto onde fez oito sessões de fisioterapia integrada com massagem e pedras quentes, no Instituto Paulista de Cancerologia (IPC). Ela teve um tumor benigno na tireóide e precisou retirar esta glândula quase que inteira. A posição na qual Evelise ficou durante a cirurgia era muito incômoda, provocou muita dor no maxilar e comprometeu toda a musculatura do pescoço. Foi numa sala com cama quente, música relaxante e aromaterapia que a professora passou por drenagem linfática para tirar o líquido que se concentra na área afetada, massagem para não formar fibrose no local da cirurgia e para soltar a musculatura do pescoço. No fim das sessões, pedras quentes nas costas. Ela considera que todos esses cuidados, além da fisio em si, ajudaram em sua recuperação: em apenas quatro sessões, seu pescoço já havia voltado ao normal. A aplicação de argila contribuiu para a cicatrização ser rápida. "Eu não tive câncer (o tumor era benigno), mas imagino que para quem tem, além do problema físico, existe o emocional. Aquele tratamento ajuda muito na recuperação", diz. Segundo ela, deveria ser essencial para quem passa por um estresse como esse. 

O leitor pode estar se perguntando o que tem a ver pedras quentes com câncer... A mistura de quimioterapia, radioterapia, fisioterapia e terapias complementares – além de acompanhamento odontológico e psicológico – faz parte de um tratamento integrado da oncologia, muito comum nos Estados Unidos, mas pouco conhecido e realizado no Brasil. Ele não só combate o tumor, como também presta cuidado ao estado psicológico do paciente. Foi em dois centros de referência em câncer americanos, o MD Anderson Cancer Center, em Houston, e o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, que o cirurgião oncológico Ricardo Antunes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, conheceu e vivenciou a integração entre os tratamentos tradicionais e as terapias complementares. Em 2004, Antunes implementou essa visão holística no IPC, onde é diretor. Agora, além da fisioterapia, os pacientes também têm acesso a pedras quentes, argila e hidratação facial e corporal. 

Apesar de não existirem pesquisas suficientes para comprovar os benefícios reais dessas terapias no tratamento oncológico, Antunes comprova na clínica algumas evidências descritas em trabalhos científicos. Esse tratamento integrado melhora o controle da dor, diminui os efeitos colaterais da quimioterapia e radiotrerapia (como náuseas, vômitos, cansaço e queda da imunidade), afasta a depressão, combate a fadiga (falta de fome, apatia, isolamento) e melhora a qualidade de vida do paciente – muito prejudicada pelo estresse psicológico causado pela doença e por suas consequências físicas. "O câncer provoca uma falta de qualidade de vida que pode ser resgatada. Mas jamais com tratamentos tradicionais de protocolo", afirma o médico. "Tudo o que é crônico é difícil de lidar porque não tem recurso terapêutico", diz, sobre a falta de esperança em pacientes em estágio avançado da doença. "Hoje eu vejo a diferença que isso (terapias complementares) faz. Os resultados já justificam a continuidade deste trabalho", afirma. 

Priscilla Mendoza, fisioterapeuta, explica que as pedras quentes ajudam a soltar a musculatura, muitas vezes enrijecida pela tensão provocada pela cirurgia, melhoram a circulação e relaxam. Já a argila ajuda na cicatrização, é usada na região da radioterapia, que fica queimada, e também hidrata a pele, que geralmente fica ressecada por ação da quimio. Este último benefício também é alcançado pela hidratação facial e corporal. "Essas terapias diminuem a dor, promovem relaxamento e aumentam a confiança dos pacientes. Eles saem daqui mais leves, e voltam rapidamente às suas atividades normais", afirma Priscilla. Essa teoria é confirmada pelo comerciante Sérgio Luisi, que descobriu estar com câncer na língua durante as sessões de quimioterapia para um recém descoberto câncer no intestino. Ele se submeteu, em março, a um esvaziamento cervical para retirar gânglios do pescoço. Hoje diz que está "praticamente zerado". Além de drenagem linfática no pescoço, que ficou inchado, ele recebia massagem e pedras quentes. "Era relaxante, e aliviava qualquer coisa, inclusive a dor. Eu saía de lá renovado, desestressado", diz. Ele diz que o tratamento integrado contribuiu para sua recuperação: "80% dela foi em função disso". 

Segundo a fisioterapeuta, de 60% a 70% dos pacientes aderem ao tratamento integrado. Esse número não alcança 100%, de acordo com Ricardo Antunes, porque essas terapias não são cobertas pelos planos e seguros de saúde. O valor relativamente baixo se comparado ao mercado (a sessão de 1h custa R$ 50 no pacote com oito sessões) não incentiva todos os pacientes. Para o oncologista, existe a necessidade de se ampliar o acesso populacional às terapias complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). "Se isso muda a sobrevida do paciente, ninguém vai ter essa resposta. O que tem de certo é que isso muda a vida dos pacientes com câncer. Isso faz com que eles revivam, que tenham estímulo", afirma.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Recrutamento - Fisioterapeuta Dermato-Funcional (Porto)

A Belpac é uma empresa centrada nos sectores da Fisioterapia, Terapia da Fala e Terapia Ocupacional mas que se encontra em fase de diversificação da sua actividade, estando a desenvolver projectos inovadores nomeadamente na área da Estética e Bem-Estar. É também objectivo da Belpac, fomentar o empreendedorismo do Fisioterapeuta, proporcionando-lhe uma actividade interessante dentro desta área.

Se tiver interesse em abraçar um projecto destes e se considerar que pode acrescentar valor à nossa empresa, envie-nos o seu Curriculum Vitae actualizado e com foto para:spadomus@belpac.pt, fazendo uma clara referência no “assunto” do e-mail a esta anúncio (colocar a palavra “Dermato-Funcional”)

Tipo contracto : Part-Time

Perfil pretendido:
1 – Licenciados em Fisioterapia
2 - Com formação e/ou experiência em clínicas de Fisioterapia Dermato-Funcional
3 – Disponibilidade para trabalhar em mais do que um espaço (Factor Eliminatório)
4 - Excelentes capacidades de comunicação
5 - Gosto pelo contacto com o cliente
6 - Boa apresentação
7 - Propriedade de aparelho portátil de cavitação e/ou rádio frequência.

A Belpac
www.belpac.pt

domingo, 15 de maio de 2011

Reforma psiquiátrica completa dez anos em meio a crítica


No mês passado, a lei que estabeleceu a reforma psiquiátrica no Brasil completou dez anos. A regra mudou a estrutura do atendimento em saúde mental e também abriu uma cisão entre os especialistas da área.
De um lado, entidades como a Associação Brasileira de Psiquiatria criticam a redução do número de leitos em hospitais psiquiátricos e o que chamam de visão ideológica dos transtornos mentais. Do outro, o Ministério da Saúde e o movimento de Luta Antimanicomial, cujo dia é comemorado na quarta-feira, se levantam contra o tratamento nos hospitais, tido como desumano e ineficaz.
Com a reforma, o atendimento foi transferido dos hospitais psiquiátricos para a rede extra-hospitalar, em especial, os Caps (Centros de Atenção Psicossocial). Em 2002, havia mais de 52 mil leitos em hospitais psiquiátricos no país. Hoje, segundo o Ministério da Saúde, são menos de 33 mil, mais a rede de 1.650 Caps e 571 residências terapêuticas.
Para Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, o saldo é negativo. "O doente foi despejado na rua."
Segundo ele, parte do problema foi transferido para as prisões. Silva estima que 12% da população carcerária tenha doença mental grave.
Para o psiquiatra Roberto Tykanori, coordenador técnico de saúde mental do ministério, a reforma ampliou o atendimento. "Antes, o acesso se resumia aos hospitais. Agora, a pessoa é atendida no ambiente em que vive, e não em um local isolado, segregador, cheio de desconhecidos."
"ERA TERRÍVEL"
Os Centros de Atenção Psicossocial já existiam antes da lei, mas passaram a ter um papel central no sistema. Nessas unidades, os pacientes são atendidos por médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.
José Rinaldo da Silva, 37, frequenta o Caps da Vila Brasilândia, em São Paulo, desde o ano passado. Portador de esquizofrenia e epilepsia, ele conta que já morou na rua e passou por 49 internações em hospitais: "Juquery, Pinel, Charcot, Vera Cruz, João de Deus...", enumera.
No Caps, ele recebe atendimento médico e participa de oficinas de arte. "Aqui, a gente fica aliviado. Antes, se eu via uma ambulância, já saía correndo, com medo de me internarem", diz. Aos 18 anos, ele passou seis meses no hospital psiquiátrico do Juquery, em Franco da Rocha (Grande São Paulo).
"Era terrível. Tinha briga na fila da comida, e aí eles amarravam, davam choque." O técnico Luiz Franco de Godoy, 57, tem transtorno bipolar e frequenta o mesmo Caps. "Aqui não é clausura. Tenho a liberdade de sair e voltar quando preciso."
Surto à noite
A maior parte dos Caps funciona só durante o dia. Na cidade de São Paulo, dos 65 Centros existentes, só seis têm atendimento 24 horas e leitos para internações curtas.
"Imagine um paciente que tem surto à noite. Ele acaba em prontos-socorros inadequados ou amarrado em casa", diz Valentim Gentil, professor de psiquiatria da Universidade São Paulo (USP).
Para o psiquiatra Emmanuel Fortes, do Conselho Federal da Medicina, não houve "reforma". "O que existe é uma atitude ideológica de negar a doença mental."
Fortes afirma que o fechamento de hospitais psiquiátricos extinguiu uma alternativa de tratamento especializado que os Caps não conseguem suprir.
Segundo ele, esses hospitais estão sendo sufocados por falta de recursos. Já na visão do psiquiatra Pedro Carneiro, do Instituto Sedes Sapientieae, médicos criticam a reforma porque com ela perderam o monopólio sobre o tratamento do doente mental.

Passar com médico, só pagando


Mesmo pagando o boleto do plano de saúde todo mês, os moradores do Grande ABC que precisam passar emconsulta com rapidez têm que desembolsar, no mínimo, R$ 120. Isso porque o agendamento com médicos especialistas demora até 90 dias. Entretanto, a espera cai para menos de sete dias quando o paciente paga pela consulta.
Clínicas consultadas pela equipe do Diário também fazem distinção entre os planos de saúde. Neste caso, quem tem planos baratos espera mais. Em alguns casos, a diferença chega a 21 dias na agenda do mesmoprofissional.
O tempo aumenta conforme a especialidade médica selecionada, mas ginecologistas, neurologistas e otorrinolaringologistas são os que têm menos horário nas agendas.
Para o especialista em saúde suplementar José Luiz Toro, o problema acontece por que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fiscaliza apenas um lado da situação, o das operadoras. "Hoje, o órgão regulamenta só os planos de saúde, não a atividade médico-hospitalar. A ANS não tem competência legal para mudar a agenda do médico", explica.
Sem qualquer norma para assegurar atendimentos rápidos, nem mesmo o Procon pode ajudar os consumidores. "Não temos qualquer poder de veto à agenda do médico, só se ficar provado que a demora aconteceu por preconceito, o que é praticamente inviável (de comprovar)", diz a diretora da instituição em Santo André, Ana Paula Satcheki.
Procuradas, as operadoras negaram qualquer cláusula contratual que especifique número de consultas mensais em uma rede credenciada e, caso o cliente enfrente a situação, deve notificar o grupo pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

sábado, 14 de maio de 2011

Pesquise preço antes de abastecer o carro!!! muito bom saber!!

Depois da disparada dos preços dos combustíveis, com a gasolina se aproximando dos R$ 3, houve uma queda e já é possível encontrar a gasolina por R$ 2,67. Já o etanol, após nova safra e pressão do governo, valor baixa para até R$ 1,90 em Fortaleza


Segue a lista de posto com os preços mais acessíveis:


 fonte: http://www.opovo.com.br/

TCU libera Governo de MT a adotar Organizações Sociais para gerenciar Saúde

O ministro-relator Ubiratan Aguiar do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que cabe ao Estado de Mato Grosso decidir “sobre qual a melhor forma de atendimento da população com relação aos serviços de saúde que se encontram sob sua esfera de atuação”. O despacho assinado pelo ministro e encaminhado esta semana para a Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi em reposta a representação feita pela Secretaria de Controle Externo no Estado de Mato Grosso (Sesex/MT) – braço do TCU no Estado - sobre possíveis irregularidades que poderiam ter havido em relação ao Chamamento Público feito pela SES, que culminou com a assinatura de contrato com o Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas) para gerenciar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande.
De acordo com trecho do despacho do ministro-relator, “o contrato de gestão com organizações sociais, caso seja respeitado o ordenamento jurídico vigente, pode ser uma das possíveis formas para o gestor público inovar (positivamente) na prestação de serviços à população”. “Não vislumbro a competência desta Corte de Contas para fiscalizar o Edital de Seleção nº 001/SES/MT/2011 [Chamamento Público]. A competência desta corte somente será materializada no momento em que tais recursos forem efetivamente utilizados”, escreveu o ministro-relator.
O contrato com o Ipas foi assinado no dia 28 de abril passado e terá duração de um ano. O IPAS habilitou-se por ter apresentado a melhor proposta técnica. Caberá ao instituto gerenciar, operacionalizar e executar serviços de saúde na unidade. O valor do contrato é de R$ 31 milhões, valor que inclui recursos na ordem de R$ 6 milhões para a aquisição de equipamentos. O contrato estabelece que quaisquer equipamentos que sejam adquiridos integrarão o patrimônio do Estado.
A representação da Sesex foi em decorrência de questionamentos feitos pelo Ministério Público por meio de medida cautelar preparatório de ação civil pública em relação a prazos para a apresentação de propostas e documentos. Mas a liminar deferida pelo juízo foi suspensa pelo Tribunal de Justiça. A 3ª Vara Federal também indeferiu liminar referente à ação protocolada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) que tentava impedir o Estado de celebrar contrato com Organização Social.
O Hospital Metropolitano, construído no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, terá 62 leitos (10 são de UTI) e quando estiver funcionando ajudará a desafogar a alta demanda nos pronto-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande. A unidade será referência nas especialidades de cirurgia geral, ortopédica e exames ambulatoriais, como endoscopia, colonoscopia, broncoscopia e outros.
Desde a assinatura do contrato, o Ipas passou a contar com um prazo de 45 dias para a instalação de equipamentos e para fazer a contratação de pessoal. A partir do terceiro mês de funcionamento, as metas contidas no contrato começaram a ser avaliadas por uma comissão especial. Entre as metas, está a realização de pelo menos 500 cirurgias por mês, além de um número determinado de exames e de internações. Entre os integrantes da comissão, estão representantes do Conselho de Saúde de Várzea Grande e da Câmara Municipal, que irão acompanhar e fiscalizar as ações pactuadas.